Quando eu for embora E nunca mais eu existir Virei ao mundo como chuva de inverno Caindo na cuminheira lavando toda tristeza Também virei como vento passageiro Varrendo seu terreiro sem limpar seu coração Também virei como um sol de verão Aquecer seu corpo inteiro Incendiar sua paixão Também virei como flor do serrado Com cheiro amargurado de saudade de você Também virei como o gênio berimbau Pra soprar no seu ouvido Zum, zum, zum bem natural E finalmente como sonho bonito Só pra provar para você que o amor é infinito