Agora estou aqui, entre a vida e a lente Gritando através das manchas de um muro transparente Onde não há mais caminho pra seguir, preso aqui Certo quanto o vazio em que insisto em existir
Mas no exato instante em que a luz lhe incandesce os olhos Se borra a maquiagem, por que tanto disfarce? Mascarado com o exíguo espaço que o separa de si Onde não há verdades, não há verdades.
Meus olhos não vão mais ver a luz do sol E nessa velha estante vão se empoeirar Lembranças de um passado que hoje jaz aqui Tentando em vão mostrar tudo que não vivi