Am Tudo se acaba. Olha o noticiário Água se acaba Se acaba a prece do vigário Dm E eu quero ser a mendiga suja e descabelada Dormindo na vertical E7 E entender como a vida de alguém Am Se acaba antes do final
Am Prefiro Lou Reed do Velvet Underground Dm Gosto de Silvia Plath, S.Eliot, Emily Dickinson, E7 Lucinda, Adélia, Manoel de Barros ficam eternos por mim E7 Esqueço a crise da Argentina F7 E7 Quebrando o pau com a menina no sinal
Am Em castelhano, ê Eu furo os planos, ê Eu furo o dedo, mando vê Dm Examinando, lanho o braço E7 Aperto o passo, não sou louca É...
F G Tomei um tiro no vidro do meu carro F G É a pobreza tirando o seu sarro F G Foi meu dinheiro, foi meu livro caro F Que façam bom proveito G Da grana que roubaram F Porque eu trabalho G Am E outro dinheiro eu vou ganhar
Am Tomei um táxi O motorista, me estigando Veio falando sobre o onze de setembro Dm Havia um homem na calçada lendo o Código Da Vinci E7 Ou lia o código da venda E na parada, havia um peruano
Am Cheio de badulaques, ô Vendendo Nike, ô Vendendo bike, Coca Light, canivete Dm Aceita cheque pros breguetes E7 Notícias do Iraque na TV da lanchonete F7 E7 F7 E7 Notícias populares voam pelos ares
F G E amanhã, meu nêgo, ninguém sabe F G Se alguém recua ou se alguém invade, F G Se alguém tem nome ou se alguém tem fome F Que façam bom proveito G Do pouco que restar F Se tanta gente vive G Am Só com o que dá pra aproveitar