Deixei na Primavera o cheiro a cravo rosa e quimera que me encravam na memória que inventei. E andei, como quem espera plo fracasso, contra mazela em corpo de aço nas ruelas do desdém.
E a mim que importa se é bem ou mal, se me falha a cor da chama a vida toda é-me igual. Vim sem volta queira eu ou não que me calhe a vida insana e vá sem boda até ao Verão.
Deixei na Primavera o som do encanto risa, promessa e sono santo Já não sei o que é dormir bem. E andei pelas favelas do que eu faço Ora tropeço em erros crassos ora esqueço onde errei.
E a mim que importa se é bem ou mal, se me falha a cor da chama a vida toda é-me igual. Vim sem volta queira eu ou não que me calhe a vida insana e vá sem boda até ao Verão.