Era uma noite apressada depois de um dia tão lento. Era uma rosa encarnada aberta nesse momento. Era uma boca fechada sob a mordaça de um lenço. Era afinal quase nada e tudo parecia imenso! Imensa, a casa perdida no meio do vendaval, imensa a linha da vida no seu desenho mortal, imensa na despedida a certeza do final.
Era uma haste inclinada sob o capricho do vento. Era minh´ alma, dobrada, dentro do teu pensamento. Era uma igreja assaltada mas que cheirava a incenso, Era afinal quase nada, e tudo parecia imenso.
Imensa, a luz proibida no centro da catedral, imensa, a voz diluída além do bem e do mal; imensa por toda a vida, na descrença total.