No tempo que o negro Chegava fechado em gaiola Nasceu no Brasil, quilombo E quilombola E todo dia negro fugia Jogando a corriola De faca de ponta e zunido de bala Negro voltava pra argola No meio da senzala E ao som do tambor Primitivo berimbau, marca E viola Negro gritava abre alas! Vai ter jogo de angola Perna de brigar camara Perna de brigar ole Ferro de furar camara Ferro de furar ole Arma de atirar camara Arma de atirar ole, ole Danca guerreira Corpo do negro e de mola Na capoeira Negro embola e desmbola E a danca que era Uma festa do dono da terra Virou a principal defesa Do negro na guerra, pelo O que se chamou libertacao! E por toda forca, coragem e rebeldia Louvado sera todo dia Esse povo cantar e lembrar O jogo de angola da escravidao Do Brasil