Lisboa Terra de todos e ninguém. A que Deus deu o encanto. A ti, cidade ninguém Nua de mim em pranto És luz divina de sol E triste... Tão triste de vento.
Mas é assim Lisboa, doída de choro Que encaminho a alma do meu fado Em direcção aos becos do teu corpo.
Não és minha, não, Lisboa És de Deus e Além, Do mar e Universo.
Lisboa. Já te escreveram de paixões Corpos ardendo... por ti! E eu que já te cantei em versos sonhados!