Sinto-me a cair, perante as minhas falhas..... Serão falhas da minha vivência? Serão falhas deles?....... Tudo se corroi neste frasco isolado de compaixão......
A lama que humedece a minha paixão, paixão de cera derretida pela chama da inexistência....
Meus olhos torturam-me na consciência do meu ser. Inúteis distracções preenchem o volume da ignorância...
Naquela noite eu segui o meu instincto, eu queria cortar a tua pele, violar o teu espirito... É isto que eu sou! Um fraco que rouba a oportunidade de viver dos outros sim! eu desejo que tu sofras, eu posso, eu faço, eu CORTO!!!!
Sem saberes, és o espelho da minha fraca existência, que eu colmato com a minha imposição de te ver cair.
Mas no final dessa noite, só resta o meu descontentamento, a minha solidão, pálida e fraca como a refratação do ver.