OUVE OS FOGUETES, LUZIA EU VIM ÀS FESTAS DA SENHORA DA AGONIA PARA TE ENCONTRAR LARGA O ESTÁGIO E OS DEVERES FAZ-TE À SORTE QUE TU QUERES É HOJE LUZIA QUE TUDO VAI MUDAR
DIZ AO TEU PAI QUE NÃO PERCEBES ESTE MUNDO A QUE FOSTE CONDENADA CONTA À TUA MÃE QUE ISTO AGORA É PREGO A FUNDO TU NÃO PODES ESTAR PARADA BORA! VAMBORA! VAMBORA! BORA!
VEM COMIGO LUZIA É O NOSSO TEMPO QUE NOS CHAMA COM O CERCO QUE AGORA SE ANUNCIA HÁ-DE VIR UM NOVO DIA PRA ESCREVERMOS OUTRA TRAMA
OS MOÇOS QUE RIEM NOS BARCOS NÃO VIERAM PELA SANTA VÃO DESCALÇOS TÊM TANTO A ESQUECER TU E EU QUEREMOS ALGO QUE HÁ QUEM DIGA ESTICA A CONTA QUEM SABE, LUZIA SE É A NÓS QUE A VIDA QUER
E SE AS CORRENTES TODOS SABEM ESTÃO À BEIRA MESMO À BEIRA DE QUEBRAR À NOSSA FRENTE JÁ SE VÊEM AS PORTADAS PARA UM MUNDO A COMEÇAR BORA! VAMBORA! VAMBORA! BORA!
VEM COMIGO LUZIA É O NOSSO TEMPO QUE NOS CHAMA COM O CERCO QUE AGORA SE ANUNCIA HÁ-DE VIR UM NOVO DIA VEM ESCREVER UMA OUTRA TRAMA
AO ALTO BOMBOS! AS RUAS CHEIAS DE FLORES PELOS BECOS VÃO GENTES AMANSANDO SUAS DORES TODOS RENEGADOS, ATURDIDOS SEM CERTEZAS É ESTA A NOSSA HORA LUZIA VIANEZA
E SE O TEU PAI NÃO ACEITA, DESCONFIA DO QUE EU TENHO PRA TE DAR ELE QUE SAIBA QUE EU TRABALHO NOITE E DIA PELO ROQUE POPULAR BORA! VAMBORA! VAMBORA! BORA!