[Refrão: Dillaz] Boy acredita eu estou bem Sem cara preocupada, pela minha estrada Não devo a ninguém Passo a vida a andar à volta, voltas e mais voltas Vão dar ao mesmo sitio Podia acabar a estrada que eu amava o pouco que eu já vi Boy acredita eu estou bem Sem cara preocupada, pela minha estrada Não devo a ninguém Passo a vida a andar à volta, voltas e mais voltas Vão dar ao mesmo sitio Enquanto não acabar vou aproveitar Como sempre fiz
[Verso 1: Vulto]
Ah yo meu Dillaz olha pra mim em modo combustão Perguntas surgem se a nossa amizade é real ou não 8 anos na batalha sem perder inspiração Inspiro-me tanto até começar a cuspir sangue do pulmão Perguntam qual é a sensação e a visão que eu tenho Venho da Madorna somos poucos no rebanho Cada vez escrevo mais e com o beat me entranho Quero é viver bem e ter um castelo como o do desenho animado Com direito a cognome boy, o malvado Oiço vozes que pedem um reino quando já tenho um condado Ainda só está no início não sei se estás preparado A nuvem mete sombras a fazer terapia no quarto De caminho para a batalha, o esquema que nunca falha E com certeza que tu sabes qual é Sangue de forcado e sou peso pesado Para te conseguir pegar e gritar olé Comigo é facada granada, caneta está blindada Não acreditas passa la no mo Zé Por aquilo que está escrito no sitio onde reflito Dito e grito 75 oh yeah E se isto acabar e eu espero que seja nunca Nós voltamos a tentar senta-te e escuta Volto-me a fechar ao escuro, no centro da gruta Na luta disputa nao muda a conduta, é agora ou nunca
[Refrão]
[Verso 2: Dillaz] Meu puto vulto cá se vai no mundo, em que aterrei no chão Loirinho desde a nascença, sem ter descoloração E a dica? já está gravada E o Benfica? nem me lembrei E a birra? já está a metade E o pica? já o matei E um sócio alucinado a dizer que eu o ultrapassei E eu estava num estúdio a bulir nem foi na fila que eu esperei Bocas e mais bocas por um triz não me aleijei Mas sabes que eu sou um gajo calmo por isso não me enervei Ma men se vens por bem, queres respeito? toma eu dou-te Mas encara a verdade mesmo a que cai no goto Se vens para chatear, não vai dar, não dou troco Que eu estou nas avencas a ver quengas de um lado para o outro Sem pescoço para medalhas e sem mão para prémio Nobel Não quero ser vedeta na praceta um automovel Nas redes sociais engatar uma top model Que é para um dia descobrir que ela é melhor no telemóvel Pois tudo o que é imóvel vai endurecer com o tempo Como uma relação com um saco de cimento Venero toda a mulher, é a causa do nascimento Mas há querida muito gira e muito burra ao mesmo tempo E há que manter a estrada mesmo na curva apertada Devagar, o depressa causa vento E eu vim até aqui sempre na broa com alturas menos boas Mas estou bem, é preciso é estar contente