[Verso 1: Dillaz] Tu ficas sentado a sonhar por esse teu mundo mas… Sonhar nesta vida não chega Deitas- te a pensar naquilo que não fizeste com sono, é… A preguiça vem de surpresa Há que virar a história, ir embora nunca foi melhor Tu luta mesmo que ninguém colabore contigo Quem fala também chora, então deixa-os falar tentar bater por fora Que para matar por dentro é preciso um amigo Eu queria matar os heróis para salvar o mundo mas… Sonhar nesta vida não chega Trazer-te à superfície nas horas que bateres no fundo quando… A vida te causar tristezas boy Quando a solidão surgiu, só mesmo o frio é que acompanhou Não é acenar para quem te sorriu, é dar valor a quem por ti chorou Cinzeiro cheio no meio do vazio, puxo a fumaça que me matou Tu que fazes fitas e cruzas os braços Pões comida de lado mesmo quando gostas Ralhas com o teu pai por ele não ter comprado A peça de roupa que às amigas mostras Eu sei que tu sentes que está complicado Mas quanto é que apostas Que só quando ele for velho, for surdo e cansado É que te vais lembrar do que ele carrega às costas Ainda à pouco tempo eu era criança Havia esperança na terra perdida Não sei o porquê, mas houve mudança E trocaram fisgas por ténis adidas Tu que te queixas que a vida não dá tréguas E não há objectivos para desenvolver Tenta voltar ao tempo dos teus pais Onde o objectivo deles era comer (E não não não) Tu ficas sentado a sonhar por esse teu mundo mas… Sonhar nesta vida não chega Deitas-te a pensar naquilo que não fizeste com sono, é… A preguiça vem de surpresa Há que virar a história, ir embora nunca foi melhor Tu luta mesmo que ninguém colabore contigo Quem fala também chora, então deixa-os falar tentar bater por fora Que para matar por dentro é preciso um amigo Eu queria matar os heróis para salvar o mundo mas… Sonhar nesta vida não chega Trazer-te à superfície nas horas que bateres no fundo quando… A vida te causar tristezas boy Quando a solidão surgiu, só mesmo o frio é que acompanhou Não é acenar para quem te sorriu, é dar valor a quem por ti chorou Cinzeiro cheio no meio do vazio, puxo a fumaça que me matou