Foi numa noite de luanda que um clarão me abalou em lobito como fosse um raio de susto, um facho místico talvez o sol tenha esquecido uma gota do dia na noite pra saciar a sede do espírito em seu pernoite ou foi o ar que incendiou num grito da mãe oxum dizendo: "menino, onde é que tu anda? Eu te batizo africamente com o fogo que deus lavrou tua semente" luanda, luanda, luanda, luanda luanda, luanda, luanda, luanda luanda, luanda, luanda, luanda