Eu não digo Que se trate de um amor perdido Resta a chama, mas a hora De fazer o mea-culpa é agora E exibir outros dados Que impliquem outros resultados Com a bênção do perdão Por que não, por que não? Não botei fé Nunca dei margem pra sofrimento Tô atento, mas os dias Com a marca da melancolia São lembrados!... E é possível Que no afã de uma ou outra briga Tenha errado sem perdão Mas quem não, mas quem não? Não sei se o meu rival Descrito como o tal No seu caso de amor Vacilou Não fez o que é Pra se fazer Mas sei que o passado Vem cobrar meu bem, E nessa é um tal de chorar Viver no bar buscando aliviar A dor da solidão, sem ação Só pensando em voltar A sorrir ou chorar Com a vida Que antes parecia rasa e cinza Em verdade Era pão, era vinho, era chão.