Pode ser quem for nasceu pra ter amor só não sabe quando ele virá se é cerca de flor ou jogo de azar só quem tem amor sabe contar um sentimento verdadeiro passa a céu e chão faz do tormento passageiro do coração vive por si sempre aprendendo a existir quase não pensa no que faz quando é pra se dar tão querido quanto nada mais é o que há sem se conter ou é tudo ou não dá pra ser vaga entre o lírio da luz solar e a agonia do quebra-mar forjado em ouro tesouro que não existe pra se comprar como um amigo estende a mão tingida de solidão