[parte 1] Amo, alvenaria, telha de zinco. Chamo de uniгo, um quarto pra cinco. Desde o tempo do trinco, o cobre pra vender O truque pra latinha pesar mais e render, vender
Nгo й meu forte, mas posso forзar a barra, Impossнvel nгo existe na terra gambiarra. Eu vim de lб, nъcleo do improviso, Doce lar dos meninos sem juнzo.
Lembro, arame farpado pra varal E cerca, farpado pra nгo se pular. Ao Todo, somos menos que cinqьenta mil manos E cinqьenta mil minas, e lб se vгo os anos.
Olha a disciplina. Lб alteza й Deus. E o menino do morro, ainda й plebeu. Mas amo esse lugar, a rua ritmo me viu Abraзar meu talento igual rabiola no fio.
[refrгo] Amor, adoro esse lugar. Ei, ei, respeito pra chegar. Nego, lб й uma maravilha. Nega, maravilha ser de lб. (2x)
[parte2] Й uma selva, vivemos pela raзa. Fauna й sempre fauna e a flora vira fumaзa. Menina que й uma graзa, vinha e nego pilha, Nem era pai da moзa, mas “nossa, minha filha.”
Distinga uma onзa de um leopardo, Pra qual se usa bala e pra qual usa dardo. Pois uma dessas pode ser a Dalila Que nгo pegou Martinho, mas vбrios ali na vila.
Ah, eu amo esse cafй Desde o tempo da havaiana menor que meu pй. Era samba, nгo beat, sem play, era sу fliper. Й nois na fita city, sу Kodak nгo flickr.
Como mudou, muito diferente. Fogueira no campinho me deixou com o sangue quente. Condomнnio fechado, residencial. A primeira maravilha do mundo й esse local.
[refrгo]
[parte 3] Bronx, das paredes sem reboco. Casa de quem faz seu prуprio troco. Covil, perguntam, c viu? Vocк nгo ouviu? Claro que nгo! Ta louco.
Moзo, nгo me interrogue pelo amor. Nada contra polнcia, mas nada a favor. Pro bem de todos, guarde sua arma e sua voz alta E os tapas na cara tambйm nгo vгo fazer falta.
Fomos a luta e a lenha marcando o couro. Nenhum barraco lб tem estante pra desaforo. Hum, hum, com licenзa, excelкncia, Serб que nos permite desfrutar da sua ausкncia.
Isso pra quem nгo vem somar. Pois com humildade se constrуi... “Um bom lugar...” O que? Esquece. “Sу quem й de lб sabe o que acontece.”