Longe... sombras desenhadas no horizonte cavalos cobertos de ouro e bronze vassalos de um rei de não onde cavaleiros estrangeiros a bandeira do invasor Noite... e um tropel atravessa a fumaça Tropas... tropeçando num céu de fogo e prata O mundo acabou de repente, quando a fumaça começava a dor começou com o chicote, com as esporas, com as espadas Terror das legiões das ambições e praças chagas no seio de uma terra abençoada O céu desabou de repente, quando a gente levantava o pó levantou sufocando quem vivia, respirava Passou... o tempo, mas não apagou a marca Marcou... nos corações, nas mentes e nas praças Hoje... na memória viva de uma raça um pavor latente uma ameaça e um canto maior que todo medo espalhando amor por onde passa