Sociedade idiotizada A moral montada no terror Contentamo-nos, resignamo-nos E forjamos álibi no amor
Cordiais demais, nós engolimos sapos E fazemos tratos com o além Em constante ânsia, quase mendicância Pra que um deus assuma ou mande alguém Pra nos salvar de nós Pra nos salvar... de nós
Povo enfado, será malogrado Se não acordado pro poder De tomar o leme, contra o que teme A mão já não treme, pode ver
Se não fores bravo, tu serás escravo Minhas mãos eu lavo sem desdém Pros porcos basta lama, o dever nos chama E melhor que nós não há ninguém Pra nos salvar de nós Pra nos salvar...
Cordiais demais, nós engolimos sapos E fazemos tratos com o além Em constante ânsia, quase mendicância Pra que um deus assuma ou mande alguém Pra nos salvar de nós Pra nos salvar... Pra nos salvar de nós Pra nos salvar... de nós.