1 Que se diz dos teus encantos, Ó cidade do bom Deus! Que soberba te levantas Entre as glórias desses céus, Desde o mundo preparada Para Cristo e para os Seus.
2 São de jaspe adamantino Os teus muros, ó Sião! São douradas essas ruas, Que os remidos pisarão! De celeste luz banhadas, Refulgentes sempre estão!
3 Pelo próprio Deus fundada Sobre a rocha secular Quão seguras tuas portas! Quem as pode ameaçar? Igualmente, quão seguro Quem por ela lá entrar!
4 Quão felizes são teus filhos, Vendo a face do Senhor! Nunca mais a fome sentem, Nunca sentem mais a dor, Com os anjos desfrutando Pleno gozo, paz e amor!
5 O trono do Cordeiro, Noite e dia, sem cessar Corre o rio de água viva, Para todos saciar! Lá com Cristo, vão teus filhos, Satisfeitos descansar!
6 Se, por Teu amor infindo, De Sião eu filho for, Zombe o mundo e escarneça, Nada importa, Salvador, Pois que do Teu gozo eterno Mesmo aqui tenho o penhor!