Pegadas marcadas no asfalto quente, mãos sujas limpando lágrimas. Não consigo pensar em nada ao deitar em minha cama de concreto. Faminto e sem ser visto. Fadado em um mundo frio e cinza. Tudo é feio pra mim. Estes ouvidos nada ouvem além de ofensas, Estes olhos nada vêem além de pratos vazios, Estas pernas foram feitas para correr, Estas mãos pesadas são fracas demais para que as segurem, Essa boca nada sente além de sede. Tudo é feio pra mim.