Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós! [1] E que a voz da igualdade, Seja sempre a nossa voz.
(mas eu digo que vem) [2] Vem, vem reviver comigo amor O centenário em poesia. Nesta pátria, mãe querida O império decadente, Muito rico, incoerente. Era fidalguia.
(e por isso é que surgem) Surgem os tamborins, Vem emoção A bateria vem No pique da canção E a nobreza enfeita O luxo do salão
(vem viver) Vem viver o sonho Que sonhei Ao longe faz-se ouvir Tem verde e branco por aí Brilhando na Sapucaí
(e da guerra!) Da guerra nunca mais Esqueceremos do patrono, O duque imortal A imigração floriu De cultura o Brasil A música encanta e o povo canta assim.
(e a princesa) Pra Isabel, a heroína, Que assinou a lei divina Negro, dançou, comemorou O fim da sina. Na noite quinze reluzente Com a bravura, finalmente O marechal que proclamou Foi presidente.