Minha vida tem dois amores Dois rebanhos e dois senhores Dois destinos na minha mão. Vivo sempre com o pé na estrada Tomo conta de uma boiada Sou vaqueiro de profissão. Pros filhotes que eu tenho em casa Nunca falta nas minhas asas um pouquinho de água e pão Se eu demoro a saldade corta Pois deixei atrás da porta a metade de um coração.
Iê, iê, iê, iê, iê, iá Quando a saudade corta, morena É que eu vou voltar(bis)
Já domei touro no braço Dispensei chipão e laço E o lombo de um alazão. Quando eu vejo boi desgarrado Sinto que todo gado Escapasse da minha mão Quero o fogo de uma fogueira E a lua namoradeira Clareando eu e você O berrante é o meu recado Vou correndo pro teu agrado Que é pra gente se merecer.