Quem me espera não me espera,
Quem me ama já esqueceu.
Quem me toca dilacera
Esta estranha primavera
Que o mês de Maio me deu.
Eu já nem sei o que tenho,
Se febre, se mal ruim,
Se este sentimento estranho
De não ser de onde venho,
Comigo longe de mim.
E assim fico sentado,
Com as algas a boiar,
De queixo na mão pousado,
Ó meu barquinho parado,
Sem porto para ancorar.
Quem me espera não me espera,
Quem me ama já esqueceu.
Quem me toca dilacera
Esta estranha primavera
Que o mês de Maio me deu.
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