A amargura Da vida que engulo com tanto ódio A estima da dor e remorso Se transcrevendo eternamente em desdém e escárnio
Ódio, ódio, ódio Sentimento que me toma conta Tristeza, apatia e melancolia Sentimentos que tomam minha vida
Porra sem significado De novo, todo cortado Machucado por rejeições escritas na carne Lastimado por frustrações descontadas na carne A morte me espera, ou eu espero ela? A vida ja não se é presente mais A letargia da decepção ja é monótona e esperada Precedida pela depreciação De agora em diante sou nada, por nada vivo, por nada continuo
Tomado por vultos de pura vingança demasiada Todos os dias eu a odeio Todas as noites ainda a espero Todos os dias a desprezo Todas as noites desejo sua morte...
Patologia de minha vida Esmerado de dor e agonia Vida, que agora jaz em minhas feridas Que abro em um pranto de distimia
A lacuna de afeto, presente na agressividade A apatia minguante em reciprocidade A você que a tanto me esqueceu A você que jamais me entendeu O vácuo sentimental, maldito fardo Em minha via crucis depressiva chamada vida É quase como se estivesse me afogando em lâminas e comprimidos...