És a rainha na vida de um moleque Traquino, trovador de travesuras Tuas mágoas se afogam na costura E a escritura te diz que o bem virá Um poeta já disse Deus virá Dou-te o nome Maria Fortaleza Tua fé é sinônimo de grandeza Em teu reino quem reina é o coração
Oh Maria Lourdes da Labuta Em sumé foste doce, amarga e bela Paraíba foi tua passarela Pernambuco te trouxe a sedução O destino entregou tua missão Onze ítens a ti foi destinado E a lei que constitui o teu reinado Foi escrita com a tinta do perdão
Tú andaste muito mais que muitas léguas Tú abriste as cancelas do destino Te vististe com o manto do divino Traçaste um futuro sem ter régua Teu amor incansável não dá trégua Teu silêncio arenga com o fracasso E o sol ao cair deixa o mormaço São seis horas e mais uma oração
Pedro Gídio Teus cavalos, teus burros, tuas éguas Tão rinchando ao redor da tua cova Vou tangendo com verso, e muita trova Vou montando num eito de canções Percorrendo os Brasis desses sertões Sou discípulo fiel da tua filha Sou o neto torto da família Sou a crina da vida, eu sou você