O couro comeu na casa de noca, nêgo
Não teve jeito
Na casa de noca, quando o couro come,
É sinal que a dona quer respeito
Tem nego pensando que a casa de noca
É farra, é fofoca, é canjerê
Que é só ir chegando, entrando e pegando
Levando na marra a primeira que vê
ah, nêgo!
Mexeu com fogo.
Deu uma de bobo,
E bobo não pode beber
Da água que jorra da fonte.
Não fale, não conte,
Pois ele não vai entender.
Pisou na entrada e na saída
E nessa vida tem que ter molejo.
Jogo de corpo, uma boa visão
Tem que ser maleável.
Olha lá meu irmão
Bote a bola no chão.
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