Outuno folhas caídas,
Com sangue Deus as pintou.
Folhas tão cedo nascidas,
Pobres folhas mal vividas
Um vento louco as levou.
Nasceram na primavera,
Fê-las Deus da côr da esperança.
Sonharam uma quimera,
Serem como as folhas de era
De saudades e de lembrança.
Mas chega o verão o calor,
E as folhas verdes tão belas.
Vão perdendo seu frescor,
Pressentem a sua dor
E ficam tristes, amarelas.
Ao inverno não chegaram,
Foram curtas suas vidas.
Da côr do sangue as pintaram,
Ventos loucos as levaram,
Outono, folhas caídas.
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