Quando o sol vai caindo sobre as águas Num nervoso de líqueo de ouro intenso de onde vem essa voz cheia de mágua com que falas à terra ó mar imeso Ó mar
Tu falas de festins e cavalgadas de cavaleiros errantes ao luar falas de caravelas encantadas que dormem em teu seio a soluçar tens cantos de epopeias Tens anseios de amarguras tu tens também receios ó mar cheio de esperança e magestade de onde vem essa voz ó mar amigo talvez a voz de um Portugal antigo Chamando por Camões numa saudade Chamando por Camões numa saudade
Tu falas de festins e cavalgadas De cavaleiros errantes ao luar Falas de caravelas encantadas que dormem em teu seio a soluçar tens cantos de epopeias tens anseios de amarguras tu tens também receios ó mar Cheio de esperança e magestade de onde vem essa voz ó mar amigo talvez a voz de um Portugal antigo Chamando por Camões numa saudade Chamando por Camões numa saudade