Êê paraná Vou ver meu paranagá Êê paraná Vou ver meu paranagá Êê paraná Vou ver meu paranagá Êê paraná Vou ver meu paranagá Êê paraná Vou ver meu paranagá Êê paraná Ê, amanhã eu vou m’embora Ê, como já disse que vou Ê, se não ir em barca nova Ê, na velha também não vou Ê, paraná, paraná Ê, menina, minha menina Ê, carocinho de abacate Ê, se tu gosta de mim Ê, cala a boca desse traste (?) Ê, no dia que eu amanheço Ê, dentro de Itabaianinha Ê, nem homem monta cavalo Ê, nem as mulher deitcha galinha Ê, mas o coro da cidade Ê, quis saber que voz é minha Ê, mulher parida não come Ê, farinha do mesmo dia Ê, se comer de manhã cedo Ê, e o sino bate meio-dia Ê, quando ve’o cobra assanhada Ê, não meto o pé na rodilha Ê, cobra assanhada morde Ê, e eu, se cobra, mordia Ê, vou m’embora pra Bahia Ê, vou subir de avião Ô, quem tem dinheiro, assobe Ô, quem não tem, não assobe, não Ê, paraná paraná Ê, melhor que eu ande no mundo (?) Ê, que as estrela’ me acompanha’ Ê, do gato, sei a malícia Ê, da raposa, sei a manha Ê, namorei uma menina Ê, pedi logo a casamento Ê, a tinta dos meus olhos Ê, a pena dos pensamento’ Ê, paraná paraná Ê, paraná paraná Ê, amanhã eu vou m’embora Ê, lá pro Rio de Janeiro Ê, vou formar capoeira Ê, lá no Morro do Salgueiro Ê, paraná paraná Ê, vou ver meu paranagá Ê, vou ver meu paranagá Ê, violeiro, violeiro Ê, quanta viola serena Ê, dá-me um aperto de mão