Se alguém pudesse pôr um fim à maldição Que entristece a nossa antigeração Talvez se o Maradona ainda jogasse futebol E o rock n’roll ainda fosse a canção
Tantas memórias, tantas pontas desconexas Se o Chuck Norris ainda fosse o rei do Texas E derrubasse o muro entre o «nós» e o «amanhã» Sem fé no futuro, rumo ao passado a cantar, cantar, cantar
Não ficamos à espera, não sustemos a respiração À espera que o D. Sebastião nos traga a redenção O povo não desespera, a gente sabe que ainda há solução Porque o Fizz Limão… Ai o Fizz Limão há-de voltar… Num dia de sol, o Fizz Limão há-de voltar!
A nossa estética perdeu-se no vazio A nossa ética anda presa por um fio Valham-nos as memórias de um céu bem mais azul De quando o Verão Azul dava na televisão
Não sinto orgulho nas notícias da manhã Já só vasculho nos baús da minha irmã E o cheiro a naftalina é que me aquece o coração Rumo ao passado a cantar, cantar, cantar
Não ficamos à espera, não sustemos a respiração À espera que o D. Sebastião nos traga a redenção O povo não desespera, a gente sabe que ainda há solução Porque o Fizz Limão… Ai o Fizz Limão há-de voltar… Num dia de sol, o Fizz Limão há-de voltar!
No nosso tempo ninguém morria No nosso tempo ninguém sofria Tanto que no nosso tempo ninguém dizia «o nosso tempo»
Não ficamos à espera, não sustemos a respiração À espera que o D. Sebastião nos traga a redenção O povo não desespera, a gente sabe que ainda há solução Porque o Fizz Limão… Ai o Fizz Limão há-de voltar… Num dia de sol, o Fizz Limão há-de voltar!