Em nome do medo, do medo sem fim Na ira dos deuses, caimos enfim A vida cruel, tormenta assim, O ceu que nos esmaga n’ausencia de ti Em nome do medo, do medo sem fim
Sou sangue de teu sangue Sou luz que se expande Sou medo de teu medo Senhor do teu tempo Em nome do medo
Negro alfabeto do chao te levanta Tua confianca jamais se aquebranta Comemos os frutos de tao triste jardim Faltou-nos o tempo, chegamos ao fim Em nome do medo
Sou sangue de teu sangue Sou luz que se expande Sou medo de teu medo Senhor do teu tempo Em nome do medo
Mas nem o vento por terra me deita E nem o fogo por dentro me quiema
Sou sangue de teu sangue Sou luz que se expande Sou medo de teu medo Senhor do teu tempo Em nome do medo.