Ando, me indignando a beça Como pode nossa festa Ser de um só que não de dois?
Ando, duvidando do que nos contesta Um mal termina e outro começa E nossa pauta pra onde foi? Quem apura esse socorro? Qual apuro é primordial?
Se nada adianta, nada acontece O que fortalece a não dispersar Quem resiste, insiste no fronte Quer ver novo horizonte se levantar
Sente seguro pra cá do muro Pra cada ponte, onde se esconde Pra cá do fundo de outro mundo Pra cada luto, um horizonte
Quem fecha a conta, a flecha aponta Outra matilha, matilha pra sustentar Vacina ofício, fome família e cita um verso avulso A vida não é fácil é faça Corre vem disfarçar
Se nada adianta, nada acontece O que fortalece a não dispersar Quem resiste, insiste no fronte Quer ver novo horizonte se levantar