Porque te amo Deverias ao menos te deter Um instante Como as pessoas fazem Quando vêem a petúnia Ou a chuva de granizo.
Porque te amo Deveria a teus olhos parecer Uma outra Ariana Não essa que te louva A cada verso Mas outra Reverso de sua própria placidez Escudo e crueldade a cada gesto.
Porque te amo, Dionísio, é que me faço assim tão simultânea Madura, adolescente E por isso talvez Te aborreças de mim