Madrugada adentro, fuga do dia Deserto do Qatar Procuro matar minha sede Um Homem chega e paira Seu olhar
Vejo em Seu rosto uma luz E o convido a ficar Sua voz me constrange Anseio escutar
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco, me abrace um pouco Me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Não compreendo esse tempo Se o dia clama, não posso parar Na esteira dos dias Meus pés cansados, mal podem acompanhar
Porém insistente Ele vem e tira-me o chão Anestesiado, decido me entregar
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco Me abrace um pouco, me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Deixei de acreditar E em minhas mãos cansadas confiar Cansado de lutar Entrego em Suas mãos meus dias
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco Me abrace um pouco, me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco Me abrace um pouco, me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar