Levaremos aos céus o cantar Brindarei aos filhos do luar Lembrarei as nossas tradições Rasgando capas negras por paixões Eterno amor de fim de vida Nos ventos vou deitar-te adormecida Pra lá das nossas crenças nesses anos Vão invocando a sorte, lusitanos
A capa, a capa Que eu comprei pra ti A capa, a capa Que eu comprei pra ti É feita de sonhos E eu não sei qual é o teu
Regressarei na noite, libertino Fingirei saber o meu destino A invisibilidade da cidade Encontrarei abrigo na saudade Esquecerei poemas de valor Descobrirei valores no teu sabor Sentar-me-ei diante às feras Gritarei as bandeiras mais sinceras
A capa, a capa Que eu comprei pra ti A capa, a capa Que eu comprei pra ti É feita de sonhos E eu não sei qual é o teu A capa, a capa Que eu comprei pra ti A capa, a capa Que eu comprei pra ti É feita de sonhos E eu não sei qual é o teu