É de Angola que saiam pelo mar De Navio Negreiro e forçados a trabalhar Mas não se engane pois trabalho dá dinheiro Isso não foi sina de negro nas fazendas de café E muito menos dentro dos canaviais, Onde negros colossais chegavam a estremecer E sem falar o que passou negras mucamas Que de leite eram amas aos filhos dos Coronéis E muitas noites, sem ver estrelas a brilhar Pois pro chão tinham que olhar, satisfazendo Sinhozinhos No embalo do chicote e amarrado no Pelô O negro sangrou...