Fé em Deus que ele é justo! Ei, irmão, nunca se esqueça Na guarda, guerreiro, levanta a cabeça, truta Onde estiver, seja lá como for Tenha fé, porque até no lixão nasce flor Ore por nós pastor, lembra da gente No culto dessa noite, firmão, segue quente Admiro os crentes, dá licença aqui Mó função, mó tabela, pô, desculpa aí Eu me sinto às vezes meio pá, inseguro Que nem um vira-lata, sem fé no futuro Vem alguém lá, quem é quem, quem será meu bom Dá meu brinquedo de furar moletom! Porque os bico que me vê, com os truta na balada Tenta ver, quer saber, de mim não vê nada Porque a confiança é uma mulher ingrata Que te beija e te abraça, te rouba e te mata Desacreditar, nem pensar, só naquela Se uma mosca ameaçar, me catar, piso nela O bico deu mó guela, pique bandidão Foi em casa na missão, me trombar na Cohab De camisa larga, vai saber Deus que sabe, qual é maldade comigo, inimigo no migué Tocou a campainha plim, pra tramar meu fim Dois maluco armado sim, um isqueiro e um estopim Pronto pra chamar minha preta pra falar Que eu comi a mina dele... Ah, se ela tava lá Vadia mentirosa, nunca vi deu mó faia Espírito do mal! cão de buceta e saia Talarico nunca fui e é o seguinte Ando certo pelo certo, como 10 e 10 é 20 Já pensou doido e se eu tô com meu filho no sofá De vacilo desarmado era aquilo Sem culpa e sem chance, nem pra abrir a boca Ia nessa sem saber, pro cê vê, Vida Loka!
-Aí, Brown, nós tá aqui dentro, mas demorô, truta, liga nós, irmão - Não, truta, aí, jamais vamo levar problema pro cêis aí, nóis resolve na rua rapidinho também Mas aí, nem esquenta, e aí, e aquele jogo lá do final do ano que cê falô? - Então, truta, demorô, no final do ano nós vamo marca aquele jogo lá, eu você, o Blue, os cara do Racionais, tudo aí, morô, meu? Visita sua aqui é sagrada, safado num atravessa não, morô?
Mais na rua não é não! Até Jack! Tem quem passe um pano Impostor, pé de black, passa por malandro A inveja existe e a cada 10, 5 é na maldade A mãe dos pecado capital é a vaidade Mas se é pra resolver, se envolver, vai meu nome, eu vô Fazer o que se cadeia é pra homem? Malandrão eu? Não, ninguém é bobo Se quer guerra, terá, se quer paz, quero em dobro Mas, verme é verme, é o que é Rastejando no chão, sempre embaixo do pé E fala uma, duas vez, se marcar até três Na quarta, xeque-mate que nem no xadrez Eu sou guerreiro do rap, sempre em alta voltagem Um por um, Deus por nós, tô aqui de passagem Vida loka, eu não tenho dom pra vítima Justiça e liberdade, a causa é legítima Meu rap faz o cântico, dos louco e dos romântico, vô Por um sorriso de criança aonde eu for Pros parceiros, tenho a oferecer minha presença Talvez até confusa, mas real e intensa Meu melhor Marvin Gaye, sabadão na marginal O que será será, é nós vamo até o final Liga eu, liga nós, onde preciso for No paraíso ou no dia do juízo, pastor E liga eu e os irmãos é o ponto que eu peço Favela, fundão, imortal nos meus verso Vida loka