[Intro: Criolo] Ô, Senhor! Mais um dia de sobreviver meu Pai Nessa terra de ninguém, São Paulo, SP, Senhor Pra saber… O dia-a-dia vai Te ensinar a sobreviver!
[Verso 1: Rashid] Cidade grande, tempo curto Felicidade é a meta, dinheiro é surto Sinceridade é sorte, leio Nos olhares que a vida é uma ladeira e a gente nasce sem freio Feio, os “barriga cheia” secando o prato alheio Chama de irmão, mas quer por arreio Leões, encontre seu dom Porque o preconceito apaga os verões, pique Lafond Corre, crise, cansa, calma Desesperança é o cancer da alma E avise daqui a Ásia Que tenho a sede de vencer de um jogador de várzea Então sonha criança, sonha, não se envergonha Já “passamo” muito tempo de luto E pra quem torce pelo choro dos outros Nosso sorriso é um insulto!
[Refrão: Criolo] Eu quero ver você feliz demais, sofredor Homem de fé, homem da city, homem do campo, homem do mundo… Você merece sorrir E a gente vai ser feliz!
[Verso 2: Rashid] Tempo curto, estrada longa É a tonga da mironga, o relógio zomba Onda, que leva os “irmãozin” pro meio do mar Sem saber nadar. Por que? Responda! Inveja ronda a canoa Mas “cê” num pode se importar mais com ela do que com as coisa boa Abre-se um novo mundo, Prometheus “Cê” tem mais medo do diabo ou mais fé em Deus? É a luta por um diploma, terreno, goma Carteira assinada, a saída de Sodoma É o despertar do coma, é a vida Seu visto de entrada pra terra prometida O que é seu não virá na hora errada, meu Pra voar tem que sair do ninho E quem pensa demais na chegada Perde toda a beleza do caminho!
(vk.com/filosofiarap)
[Refrão: Criolo] Eu quero ver você feliz demais, sofredor Homem de fé, homem da city, homem do campo, homem do mundo… Você merece sorrir
Um pouco mais de malícia, irmão Sem perder o amor no coração Sistema é bruto, não perdoa ninguém, não perdoa ninguém
Homem de fé, homem da city, homem do campo, homem do mundo… (4x)
[Outro: Rashid e Criolo] Porque o ódio é alimento pro jão Eu quero mais paz e amor pro coração (2x)