Feito um menino que permite ao coração Sair correndo sem destino ou direção Que vire vento e sopre feito um furacão Que nesse fogo por amor eu ponho a mão E até permito as cantorias da paixão
O velho barco toda vez que vê o mar Fica confuso, com vontade de zarpar E ver o mar às vezes bem que é preciso Pra ter certeza de ainda estar-se vivo Mesmo que o casco esteja velho e corroído
Como uma estrada que vai dar não sei aonde Por meu destino o coração é quem responde Braços abertos pra se ver a luz do peito Com grande amor que seja puro amor refeito Olhos profundos não me olhem desse jeito