sei que não vais mudar dentro da ilusão, mas queres parar por ser bom saber que há a minha mão para descansar, para te esconder e não mostrar.
vem, não vou perguntar se não queres dizer, ahh deixa ser, o que é bom sentir, só mais uma vez quase sem tocar. para respirar, só mais uma vez. quando eu não quis ver fui a deslizar, quando ninguém quis parar, cresceu. e então chocámos tu e eu, e então chocámos tu e eu. ahh, diz-me onde estás, vou ter aí. já sem razão para desculpar, já sem saber para onde ir, para te fugir, para me esquivar, não me destruir. quando eu não quis ver fui a deslizar, quando ninguém quis parar, cresceu. e então chocámos tu e eu, e então chocámos tu e eu, e então chocámos tu e eu.
hoje vais dizer que já não tens paz, hoje vens pedir para te ensinar. quando ninguém viu, quando a chuva cai o rio cresceu, e então chocámos tu e eu. e então chocámos tu e eu. e então chocámos tu e eu.
sei que não vais mudar e que eu vou partir, eu quero alguém que me queira bem para me construir.