Eleito, sujeito ao prefácio Predilecto, liberto ao anónimo Designa-me na tua luz, Oh bendita ignara aliança
Perco-te o valor, Na dádiva da tradição És como (o) espinho na coroa Daquele do reino d’ilusão Sujeitas-me a teu manifesto E rompes todo meu protesto Na tua torrente ameaçada Pela glória ignorada Do trono do saber
Influxo perpetuo de insanidade Confluído de memórias quebradas Que questão rege o consórcio de malícia?
Sou : Vislumbrado, vergastado, negado
Leva-me contigo Quero-te comigo Abraça o meu perecer No dia de amanhã
Na casa dos espelhos Que quebrei por te esquecer E onde cessei de Ser
Negaram-se os reflexos De viver a existência Sabendo que não sou quem esperei
Sou : Vislumbrado, Vergastado, Negado, Exaltado
Na casa dos espelhos Que quebrei por te conhecer E onde te sepultei
Nunca mais te vi Nunca mais te senti Jamais te encontrei No espelho onde