Revolvo por revolver Enquanto percebo Que nunca irei saber O que de minha paz se apartou Naquela noite que a morte se jogou Num logro como um sogro Da amante adultera Que é viver
Encontro-me esvaindo O que fazendo perdi Encontro-me esvaindo O esmorecido em mim
Morte! Chamei-te em tempos E roguei os pensamentos Que de ti eram escravos.
És suserana de minha tentação: Procurar a guerra de ilusão.
Não quero, não posso Não irei mostrar o fosso Que reside no lugar De onde eu me dedico a te amar
Agonia…
Puta casta sem sonante canção És ignorante e falsa destruição És o reino desprezado Daquele império abrasado És demente, doente e somente Te conheço por doido ser Nego pois que em mim sou o vencido, o vendido o iludido
Quero morrer , ser inverso ao amanhecer Quero perecer, na demora da tua obra Sinto me leve, disperso ao corroer Do sentimento que vos mantém Amantes a ninguém