Vem cá, dá-me o teu mundo outra vez. Lembra-te daquilo que eu te dou e tu não vês quando não estás, quando não estás.
Eu não consigo perceber, por favor, diz-me a mim. Mudaste tanto desde o dia em que eu te conheci. Parece fácil esquecer, mas só eu sei a dor. Sinto falta do teu abraço, desse teu calor.
Custa-me muito continuar sem te pedir um beijo de bom dia e a vontade de sorrir, sair pra rua e gritar que só te amo a ti, ver-te na minha cama toda nua e sentir.
Falar bem baixo ao teu ouvido sem te acordar, dizer-te que és tudo e que nunca te vou deixar, fazer as juras de sangue, saliva ou suor, contar-te a minha vida e entregar-te o meu amor.
Eu juro não, eu juro não, eu juro não te vou deixar...
Vem cá, dá-me o teu mundo outra vez. Lembra-te daquilo que eu te dou e tu não vês quando não estás, quando não estás.
Será que vai ser tão dificil ter o teu olhar, despir a tua voz e conseguir fazer-te amar, pois o amor não tem sentido, não tem explicação, eu e tu sempre fomos um, não entendo esta divisão.
Não pode ser, não posso acreditar estiveste aqui. Não sei se foste por azar ou estava escrito assim. Não sei se é normal olhar para trás, pensar que estás. Não sei se é banal, mas juro não te vou deixar.
Vem cá, dá-me o teu mundo outra vez. Lembra-te daquilo que eu te dou e tu não vês quando não estás, quando não estás.