Se um dia não houver luar, vou à tua porta pedir a razão Perguntar num beijo, pela luz que já nâo vejo, pelos olhos a falar do coração E se me disseres que o olhar nunca foi o espelho da tua paixão, Agradeço à lua, por trazer verdade tua, fecho olhos, vou p’ra lá do teu clarão.
Seguirei no chão, pegadas já marcadas pela dor. Sofrimento de alguém que provou do teu amor. Ardo no caminho em saudade de te amar. Faço dela um novo luar.
Assim, Volto de novo aqui Aos braços de um olhar que enfrenta o enredo num desprezo par. Ai, quanto me doi esse abraçar.
E mesmo assim, eu estou de novo aqui, pronto a recomeçar. Pronto p’ra partir e depois voltar, Se um dia não houver luar.