Se for preciso, irei buscar um sol para falar de nós: Ao ponto mais longínquo do verso mais remoto que te fiz Devagar, meu amor, se for preciso, cobrirei este chão De estrelas mais brilhantes que a mais constelação, Para que as mãos depois sejam tão brandas como as desta tarde
Na memória mais funda guardarei em pequenas gavetas Palavras e olhares, tão minúscullos centros de cheiros e sabores
Só não trarei o resto da ternura em resto desta tarde, No fundo do amor, tenho-a comigo quando a quiseres
Devagar, meu amor, se for preciso, cobrirei este chão De estrelas mais brilhantes que a mais constelação. Devagar, meu amor, se for preciso, cobrirei este chão De estrelas mais brilhantes que a mais constelação, Para que as mãos depois sejam tão brandas como as desta tarde