Aidê era uma negra africana, Tinha magia no seu cantar Tinha os olhos esverdeados E sabia como cozinhar, Sinhozinho ficou encantado E com aide ele quis se casar Eu disse: Aidê, não se case, va pro quilombo pra se libertar, Aidê
foge pra camugerê (coro)
No quilombo de camugere Liberdade Aidê encontrou Juntou-se aos negros irmãos, Descobriu um grande amor Hoje aide canta sorrindo, Ela fala com muito louvor : Liberdade não tem preço, O negro sabe quem te libertou, Aidê
foge pra camugere (coro)
Sinhozinho que disse então com o quilombo eu vou acabar se Aidê não se casa comigo, com ninguém ela pode casar, Aidê
foge pra camugere (ref)
Chegando em camugere, Sinhozinho se surpreendeu O negro mostrou uma arma, Que na senzala se desenvolveu O negro venceu a batalha, E no quilombo sinhozinho morreu, Aidê