Quase à noitinha ela desce A ladeirinha que faz Lado com o meu quintal Os seus passos ágeis livres Trazem o amor ideal
Feito de laço posse viço Vertical na dor e um sol Todo tempo a brilhar Pelos rios matas virgens desse seu corpo Que eu desejo amar
O dia é vago quando eu não a flagro a sorrir para mim Posso ver imagens no nada Duendes no edredon E é só dormir pra ouvir em qualquer lugar Sirenes no ar Ressaltando você
O dia nasce e você já envolta num véu Traz a luz Flores se esgarçam num bailado em busca de atenção Mais nada existe enquanto a vejo passar O que é seu andar Que ventura esse chão
Tudo mais é puro alvoroço Que a imagem de um colosso Provoca dia a dia