Negro velho mandingueiro, sentado ao velho portão Pedia pra Inaê, consolar seu coração Existiu velha demanda entre Bantus e Nagôs Disputando Inaê como seu dono e senhor Ela lhe disse menino, não faz muito tempo não Essa briga era dos Deuses, não era do homem não Tocando seu berimbau e sem muito entender Ele pôs-se a cantar o que ela mandou dizer
Inaê, Inaê, Inaê ainda é Nagô Inaê, Inaê Inaê ainda é Bantu Inaê, Inaê Ela não tem dono não Inaê, Inaê Ela é de preto e branco