Você volta, outra vez Sua presença ja me range os ossos Tanto o que se pensar Tanto o que se falar Pra você Minha cólera é demasiada
Noites em claro, desabafos, fadados a um novo inicio De um ciclo destrutivo Dias em dor, remorso e constrangimento Por uma vida minada por sua presença Ó odioso ser de minha convivência O fantasma clamante por voltar a estar vivo Reviver o ódio, o amado sentimento retroativo O desprezado sentimento sufocado O tedioso passar dos dias nessa valsa de dor Que vez por vez trocamos quem conduz e até aonde vai
Um dia fora algo, foi tudo, meu mundo Agora não pode ser nada, tem que ser menos, esquecer tudo E engolir os sapos de um presente emergente de um passado que é um cemitério No qual pra sempre lhe sepulto sem chance de volta
Você me fez chorar Me fez parar Parar de falar Você me fez gritar Me aquietar Deixar de chorar... Você escapuliu de meus dedos, de escolhas que você fez De coisas que você disse De coisas que você fez e agora chora por eu ter chorado Encho seu tumulo com minhas lágrimas e a muito custo Te sepulto em meu desdém
O vento que sopra agora em meu rosto Limpando as lágrimas Varrendo o cansaço Secando minha feição, tão morta e exausta De coisas que você disse, de coisas que você fez A memória mais bonita, foi ter ido embora e deixar você morrer O perpetuar de sua morte, seria mais intenso te vendo me matar Pelo amor que te dei, respondido com memórias de desdém.